De acordo com dados do BCE – Statistical Data Warehouse, referentes a setembro deste ano, o crédito à habitação é responsável por 81% dos empréstimos em Portugal, uma fatia grande o suficiente para concluir que comprar uma casa de sonho é o compromisso financeiro de uma vida.
Ainda que a maior parte dos portugueses que compram casa seja de classe média e alta, a grande maioria das pessoas não consegue adquirir uma habitação sem recurso a um crédito e a verdade é que, durante muito tempo, a torneira dos bancos esteve fechada. Agora que voltou a abrir e com a EURIBOR em mínimos históricos – o que fez baixar a prestação de muitas famílias – uma casa de sonho fica (literalmente) à distância de um empréstimo.
Na altura de solicitar um crédito à habitação, há erros que não deve cometer, entre os quais: fazer o pedido logo após uma mudança de emprego (isto porque os bancos valorizam quem tem uma situação profissional estável), investir numa casa degradada para remodelar sem pensar nos custos reais das obras, não fazer simulações em várias instituições financeiras e não comparar…
Damos a conhecer o percurso do Bernardo e da Ana, um jovem casal, na casa dos trinta, que deseja comprar a sua casa de sonho para viverem juntos. Ao longo do seu caminho, terão várias paragens e muitas decisões a tomar: desde escolher a instituição financeira através do spread, comissões associadas e condições oferecidas até saber se irão contratar com taxa de juro fixa ou variável, se precisam de um período de carência ou diferimento de capital, qual o valor do seguro de vida e quanto irão dar de entrada…
Como pedir um empréstimo para comprar a casa de sonho?
Para que não lhes falhe nada (e a si também não), preparámos este infográfico com toda a informação necessária.