Gosta de planear as suas férias, mas não as pode pagar com antecedência por não ter poupanças suficientes? Existe uma solução que permite às famílias terem umas férias descansadas sem pagarem demasiado por passagens aéreas e estadias de última hora: o crédito para férias.
Após a crise económica que abalou o país, os portugueses recomeçaram a fazer mais férias fora de casa e de Portugal. São também cada vez mais as famílias que as reservam com antecedência. De facto, comprar previamente permite uma poupança elevada.
Um crédito para férias permite comprar previamente os tão desejados dias de descanso sem se ter uma grande despesa no orçamento familiar. Mas será que compensa adquirir um empréstimo ou será mais barato pagar as férias perto da hora de embarcar?
Escolha um destino e faça as contas
Por vezes nem sempre conseguimos poupar aquele valor mensal previsto para as próximas férias – quer seja porque o carro precisou de uma mudança da correia de distribuição ou porque a máquina da roupa chegou ao fim do seu tempo de vida útil. Os imprevistos surgem em todas as famílias e, quando chega a altura, podemos não conseguir comprar aquela viagem que tanto queríamos com antecedência.
Deste modo, uma opção a considerar é a aquisição de um crédito para férias. Vejamos o exemplo do Bernardo e da Catarina para perceber se compensa.
O jovem casal de 29 anos vai casar no final deste ano. Planeiam, para a sua lua-de-mel, quinze maravilhosos dias para descobrir a Índia. Com todos os preparativos e custos com a cerimónia, não conseguiram poupar para comprarem a passagem aérea e a estadia para o final de janeiro de 2018.
Assim, a Catarina e o Bernardo têm duas opções: podem esperar até ao início de janeiro e comprar uma viagem mais cara ou podem optar por um crédito para férias, comprando previamente a tão desejada lua-de-mel.
O Bernardo, que gosta de poupar no que pode, fez diversas pesquisas para encontrar os voos e os hotéis mais baratos (mas com boas condições). Realizando também uma pesquisa por datas, o noivo percebeu que conseguiriam poupar centenas de euros se comprassem a lua-de-mel previamente.
Viagem comprada próxima da data de partida | Viagem comprada com antecedência | ||
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Voo de ida | 18 agosto 2017 (14:05 – 19:20) | Voo de ida | 19 janeiro 2018 (05:00 – 23:55) |
Voo de regresso | 2 setembro 2017 (04:45 – 21:40) | Voo de regresso | 3 fevereiro 2018 (03:15 – 14:35) |
Custo dos voos | 1.527€ | Custo dos voos | 996€ |
Custo do hotel | 553€ | Custo do hotel | 518€ |
Preço Total | 2.080€ | Preço Total | 1.514€ |
Neste caso, a diferença supera os 500 euros e, assim, o casal decidiu pedir um empréstimo para comprar a lua-de-mel.
Após compararem, escolheram um crédito para férias no valor de 1.600 euros a 12 meses. É-lhes possível não só adquirir a viagem antecipadamente, mas ainda poupar um valor acima dos 300 euros do que se comprassem a dita viagem mais perto da data de partida. O casal apenas terá de pagar, durante 12 meses, uma prestação mensal de 143 euros, num total de empréstimo de 1.713 euros.
Oferta exemplificativa de 1.600€ a 12 meses | |
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Montante do empréstimo | 1.600€ |
Prazo | 12 meses |
TAN | 7,8% |
TAEG | 13,5% |
Prestação Mensal | 143€ |
MTIC | 1.713€ (inclui Imposto de Selo e restantes comissões) |
Se fizer as contas como o Bernardo e a Catarina, verá que consegue poupar muito dinheiro apenas com um crédito para férias. Por norma, estes empréstimos são uma mais-valia para poder comprar antecipadamente as suas férias, não tendo necessidade de se preocupar com a possibilidade de não ter vaga no hotel escolhido nem no voo pretendido. Antes de mais, o ideal é sempre escolher o destino, ponderar as opções e comparar as ofertas do mercado.
Um crédito para férias pode ajudar a poupar
Se pretende ter umas férias cujo valor é mais elevado, a poupança poderá ser ainda maior. Por exemplo, a D. Filomena e o Senhor Henrique querem festejar os seus 25 anos de casamento e planeiam uma viagem às Ilhas Fiji.
Este casal procedeu da mesma forma que o Bernardo e a Catarina e facilmente perceberam que a poupança de comprar a viagem previamente é bastante elevada.
Viagem comprada próxima da data de partida | Viagem comprada com antecedência | ||
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Voo de ida | 18 agosto 2017 (11:10 – 07:05) | Voo de ida | 19 janeiro 2018 (10:40 – 08:10) |
Voo de regresso | 2 setembro 2017 (08:20 – 10:15) | Voo de regresso | 3 fevereiro 2018 (09:20 – 09:55) |
Custo dos voos | 3.990€ | Custo dos voos | 3.023€ |
Custo do hotel | 4.462€ | Custo do hotel | 1.925€ |
Preço Total | 8.452€ | Preço Total | 4.948€ |
As diferenças de preços ascendem aos 4.400 euros. No caso da D. Filomena e do Senhor Henrique, faz todo o sentido solicitar um crédito para férias, adquirindo as passagens aéreas e a estadia com antecedência.
Para um empréstimo de 5.000 euros, o casal consegue poupar mais de 3 mil euros, quando comparado com a compra das férias perto da data de partida. O montante total imputado ao casal será de 5.311 euros e o casal terá de pagar uma prestação de 443 euros mensais.
Oferta exemplificativa de 5.000€ a 12 meses | |
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Montante do empréstimo | 5.000€ |
Prazo | 12 meses |
TAN | 7,8% |
TAEG | 11,9% |
Prestação Mensal | 443€ |
MTIC | 5.311€ (inclui Imposto de Selo e restantes comissões) |
O melhor conselho que pode receber é: compare ao máximo
Estes dois exemplos são claros quando se fala de poupança para ambos os casais. Mas, antes de mais, é importante que as famílias portuguesas se habituem a comparar tudo: desde os preços dos hotéis aos custos das passagens aéreas, até aos valores de outras necessidades que possam ter durante as férias (por exemplo, o aluguer de uma viatura para se deslocarem).
Para além disso, é importante que os consumidores percebam os custos dos créditos para férias. O valor total do empréstimo deve ser analisado e comparado com o custo da viagem quando comprada mais perto da data de partida. Assim, as famílias podem compreender se compensa, no seu caso específico, adquirir um crédito para férias e poder aproveitá-las ao máximo, sem preocupações.