Nos últimos anos, muitas famílias portuguesas recorreram ao crédito pessoal para cobrir despesas de férias, uma prática que agora está a perder popularidade. O estudo aponta que, em 2023, houve uma redução significativa no número de consumidores que solicitaram empréstimos para este fim, com apenas 12% dos inquiridos a recorrer ao crédito para financiar as férias, uma descida em relação aos 17% registados no ano anterior. Este declínio é atribuído a uma maior consciência financeira e à preferência por métodos de poupança e gestão de orçamento.
Ainda assim, 49% dos inquiridos no estudo levado a cabo pela Cetelem, tencionam recorrer ao uso de cartão de crédito.
A decisão de escolher um destino estrangeiro é principalmente influenciada pela atratividade do local (32%), com uma percentagem ligeiramente menor (30%) a escolherem devido ao tipo de férias desejado. Quase tantos (29%) escolhem destinos estrangeiros por razões financeiras. Em termos de gastos, a média despendida em férias pelos portugueses é de cerca de 1.005,27 euros.
A redução no recurso ao crédito para pagar férias em Portugal é um sinal positivo de maior literacia financeira e prudência entre os consumidores. Esta tendência não só contribui para uma gestão mais saudável das finanças pessoais, como também promove a estabilidade económica das famílias portuguesas.