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A taxa de desemprego no país subiu para 9,7% no segundo trimestre de 2024, um aumento de 2,3 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, refletindo as dificuldades económicas e os desafios do mercado de trabalho.
Os dados revelam que a taxa de desemprego em Portugal subiu significativamente nos últimos meses, superando a média da União Europeia, que se situa em 7,2%. Este crescimento é atribuído a vários fatores, incluindo o abrandamento económico global, a redução de investimentos e as dificuldades enfrentadas por setores chave da economia nacional, como o turismo e a construção.
Especialistas em economia apontam que a subida do desemprego em Portugal está também relacionada com o encerramento de várias empresas e a consequente perda de postos de trabalho. Além disso, a incerteza económica tem levado a uma diminuição na criação de novas oportunidades de emprego, agravando ainda mais a situação.
As regiões mais afetadas pelo aumento do desemprego são aquelas onde a economia depende fortemente de indústrias que enfrentam desafios estruturais. Os jovens e os trabalhadores com menos qualificações são os grupos mais vulneráveis, com uma taxa de desemprego jovem que atingiu os 23%, um aumento de 3 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior.
O governo português, consciente da gravidade da situação, tem anunciado medidas para tentar mitigar os efeitos do desemprego. Entre as iniciativas estão programas de requalificação profissional, incentivos à criação de emprego e apoios específicos para os setores mais afetados. No entanto, a eficácia destas medidas ainda está por ser plenamente avaliada.
A subida da taxa de desemprego em Portugal é um sinal de alerta para a necessidade de políticas económicas robustas e de um esforço concertado para revitalizar o mercado de trabalho. A resposta do governo e das empresas será crucial para determinar se o país conseguirá reverter esta tendência e assegurar um futuro mais estável e próspero para os seus cidadãos.
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