Em 2010 a ZON anunciava o primeiro canal que permitia ver filmes em 3D desde o conforto do lar. Sete anos volvidos, como está o mercado dos conteúdos 3D?
O mundo conhece os filmes em 3D há quase 100 anos
A tecnologia 3D vem sendo desenvolvida e melhorada há já algum tempo. O filme mudo The Power of Love foi o primeiro na história do cinema a ser transmitido em 3D, nos Estados Unidos, ainda que tal só tenha acontecido duas vezes e sem grande sucesso.
Em 1952 era exibido Bwana Devil, agora com uma qualidade de imagem superior e com muito maior adesão por parte do público. É claro que a tecnologia de então era muito primitiva, sendo necessário utilizar aqueles famosos óculos com uma lente azul e outra vermelha.
Desde então, o 3D conheceu infindáveis possibilidades e traçou um rumo um tanto ou quanto acidentado. Após o êxito de Bwana Devil, o público norte-americano não manteve o seu entusiasmo: os bilhetes eram mais caros e a experiência de ver filmes em 3D, ainda que inovadora, não era propriamente confortável.
Só a partir dos anos 2000 é que as salas de cinema começaram a apostar em salas 3D, a propósito da realização dos filmes ser já feita para esse fim. Desta feita, os óculos tornaram-se mais ergonómicos e dispensaram as cores azul e vermelha – são óculos ditos “normais”, como se verifica ainda hoje.
Em 2009, a exibição em 3D do sucesso histórico de bilheteiras Avatar fazia crer que o próximo passo para esta tecnologia seria chegar ao conforto dos lares dos amantes de cinema – começando pelos Estados Unidos e alastrando-se um pouco por todo o mundo.
Limitações à tecnologia 3D
A questão com os conteúdos 3D é que exigem uma televisão preparada para suportá-los: televisões essas que são mais caras e que por vezes trazem a necessidade do uso de óculos (geralmente incompatíveis com outras televisões 3D).
Estas já são limitações suficientes para desencorajar um potencial comprador. Para além disso, a oferta das operadoras quanto a canais em 3D avançou de forma receosa, pelo que, tanto de um lado como do outro, o processo estagnou – pelo menos por enquanto.
Um novo rumo para o 3D: potencial aproveitado a partir da revolução do 4K
Uma alternativa que se apresenta ao formato 3D é o investimento na qualidade de imagem, como os canais HD e, mais recentemente, a televisão 4K, que multiplica por quatro a qualidade do HD e que se propõe a reproduzir a experiência de cinema em casa, tanto em termos de qualidade como de dimensão do ecrã.
Nesse sentido, as operadoras têm vindo a apostar, e com sucesso, na transmissão de conteúdos adequados a televisões 4K. Sem óculos e sem qualquer outro apetrecho, a qualidade do 4K é capaz de dar uma sensação fenomenal de tridimensionalidade ao espetador, quase como se estivesse mesmo a ver filmes em 3D no cinema – mas a partir de casa.
Este tipo de conteúdos ainda está a entrar no mercado, sendo que apenas alguns canais estão disponíveis. No caso da MEO, contudo, já existe a possibilidade de se assistir a filmes – mais precisamente 13 – com esta funcionalidade.
Eis a oferta das operadoras:
MEO | Vodafone | NOS |
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Detalhes sobre os canais:
- MCS TV ULTRA HD – conteúdos de desportos de ação, transmissão de eventos desportivos em direto;
- HISPASAT 4K – conteúdos sobre vida animal e natureza;
- APP EXPERIÊNCIA ULTRA HD 4K – conteúdos sobre natureza, moda e desportos de ação;
- Canal Insight TV HD – documentários e desportos radicais;
- Canal Funbox 4k – documentários, desporto, música e cinema.
Para ter acesso a conteúdos 4K, é necessário que disponha de uma box que suporte esta funcionalidade. Se não sabe se é o caso, ou se quer comparar valores das diferentes operadoras, pode tirar essa dúvida com um expert de telecomunicações através do 211 165 765.
Consulte a oferta discriminada da Vodafone, da NOS, do MEO ou da NOWO. Ou, se preferir: