Com mais de 600 mil motociclos registados no nosso país, as motas são cada vez mais procuradas pelos portugueses - só nos últimos quatro anos foram matriculados cerca de 120 mil novos veículos de duas rodas, triciclos e quadriciclos em Portugal. Como consequência, a procura pelo melhor seguro moto tem vindo a tornar-se uma tendência.
Apesar de apenas ser obrigatório por lei deter um Seguro de Responsabilidade Civil para se circular na via pública, verifica-se que esta proteção mais básica não salvaguarda o condutor e eventuais ocupantes do motociclo. Nesse sentido, a escolha do seguro moto mais barato com o máximo de coberturas adicionais, em particular de ocupantes, mas também de furto ou roubo e assistência em viagem, tem-se tornado o objetivo de muitos consumidores.
Variando o nível de customização de seguradora para seguradora – algumas oferecem produtos pré-definidos enquanto outras permitem adicionar e retirar as coberturas de acordo com as preferências individuais -, em Portugal é possível contratar desde um seguro para moto básico, comummente designado de seguro contra terceiros, até a um seguro moto contra todos os riscos (danos próprios). Quanto mais completo, isto é, quantas mais coberturas incluir, mais elevado será o prémio a suportar.
De salientar que as
seguradoras se podem negar a celebrar o seguro obrigatório para o motociclo. No entanto, existe um mecanismo que protege os consumidores que se virem face a esta situação. Quem tiver o seu seguro rejeitado em, pelo menos, três seguradoras, deverá exigir a cada uma delas uma declaração de recusa, cujo fornecimento é obrigatório. Posteriormente, deverá entrar em contacto com a ASF, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, que irá indicar, após receção da documentação exigida para o efeito, qual a companhia que será obrigada a aceitar o seguro de mota e qual o prémio que poderá será cobrado.