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Em maio de 2025, os preços das habitações em Portugal mantiveram uma trajetória de subida, embora a um ritmo mais moderado.
A tendência de valorização anual tem sido impulsionada por diversos fatores, como a descida das taxas de juro, incentivos fiscais — nomeadamente a isenção de IMT jovem — e uma procura crescente, alimentada também pelos elevados custos do arrendamento.
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Da zona mais barata à mais valorizada: panorama regional dos preços
O mercado imobiliário continua a revelar grandes disparidades entre regiões. Algumas zonas destacam-se pelos preços elevados, outras pela rápida valorização, e há ainda locais onde comprar casa continua a ser mais acessível. Eis os principais destaques:
Mais caro comprar – Lisboa é a cidade com preços médios por metro quadrado a mais elevados, a superar os 5.700 euros. Seguem-se o Porto, Faro, Madeira e Setúbal.
Maiores subidas – As maiores valorizações foram sentidas em Beja, Ponta Delgada, Setúbal e Santarém, com aumentos que chegaram a ultrapassar os 15% em alguns casos.
Ilhas em foco – As ilhas de Porto Santo, São Miguel e Terceira registaram as maiores subidas nos últimos 12 meses, com valorização superior a 19%.
Preços mais baixos – Comprar casa continua mais acessível em zonas como Guarda, Portalegre, Castelo Branco, Bragança e Vila Real, com valores por metro quadrado abaixo dos 1.100 euros.
Preços sobem em todo o país, com os Açores a liderar
Nos últimos 12 meses, o preço das casas à venda aumentou em todas as regiões do país:
Os Açores lideram a subida nos preços das casas, com um aumento superior a 20% no último ano.
Seguem-se o Alentejo e a Área Metropolitana de Lisboa, ambas com subidas na ordem dos 9% a 14%.
Apesar do aumento, a Grande Lisboa mantém-se a região mais cara para comprar casa, enquanto o Centro e o Alentejo são os mais acessíveis.
O que isto significa para ti?
Se estás a ponderar comprar casa, é importante ficares atento não só ao preço, mas também às tendências regionais do mercado imobiliário.
Áreas com maior valorização podem representar boas oportunidades de investimento, embora normalmente envolvam custos mais elevados. Por outro lado, incentivos como a isenção de IMT jovem e condições mais favoráveis no crédito habitação tornam este um momento interessante para entrar no mercado. Além disso, o mercado mostra sinais de estabilização no ritmo de subida dos preços, o que pode indicar um equilíbrio entre a oferta e a procura.
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