A Eletricidade é um dos serviços fundamentais das famílias nacionais, existindo um universo de 6,5 milhões de consumidores de electricidade em Portugal.
A cadeia de valor da eletricidade no nosso país compreende a sua produção, transporte, distribuição, comercialização e consumo. Sendo produzida através de várias fontes de energia e com recurso a diferentes tecnologias, a eletricidade gerada é injetada em tempo real na rede de transporte e depois é conduzida até ao local onde acontecerá o seu consumo.
Com a liberalização do mercado de
energia, as empresas comercializadoras passaram a estipular livremente os seus preços e tarifas de electricidade, algo que permitiu que os consumidores portugueses escolham o melhor fornecedor de eletricidade consoante o seu perfil e necessidades, podendo mudar de comercializador, sem qualquer custo, a qualquer momento.
Assim, atualmente os consumidores residenciais têm acesso a três tipos de tarifas diferentes: a tarifa simples, na qual se o preço da eletricidade é o mesmo para todas as horas do dia, a tarifa bi-horária, na qual a energia tem dois períodos horários de consumo com preços da electricidade distintos, e ainda a tarifa tri-horária, que contempla três valores por kWh diferentes consoante o período horário de consumo.
Já no que concerne à potência, as famílias têm ao seu dispor treze opções de potência contratada, a qual varia entre 1,15 kVA e 41,4 kVA. No entanto, para clientes residenciais, as potências mais comuns oscilam entre os 3,45 kVA e os 6,9 kVA.
No mercado português existem vinte e três empresas de electricidade que comercializam para os consumidores domésticos, sendo as companhias com maior expressão a
EDP Comercial, a
Endesa, a
Galp Energia, a
Goldenergy e a
Iberdrola.