O valor total dos empréstimos para compra de casa em Portugal voltou a crescer de forma expressiva. Segundo dados do Banco de Portugal, em março o montante emprestado atingiu os 104,4 mil milhões de euros, refletindo uma subida anual de 5,4% — o crescimento mais elevado desde setembro de 2008.
Mais crédito, mais devedores
No final de março, havia 1,96 milhões de pessoas com crédito à habitação, mais 2.476 do que em fevereiro. No entanto, em termos homólogos, o número de devedores continua ligeiramente abaixo, o que pode indicar uma mudança de perfil nos novos créditos atribuídos.
Além do crédito à habitação, os empréstimos ao consumo também aumentaram, atingindo 30,8 mil milhões de euros, um crescimento anual de 7,1%. Esta subida foi impulsionada sobretudo pelo crédito automóvel e pelo uso de cartões de crédito, com taxas de crescimento acima dos 9%.
E as empresas?
As micro e grandes empresas continuam a registar aumentos no crédito, enquanto as pequenas e médias ainda enfrentam quebras. Setores como o da construção e atividades imobiliárias destacaram-se pelo lado positivo, com crescimento de 5,8% no volume de crédito.
Como interpretar estes dados?
Um crescimento significativo no crédito pode ser um reflexo de maior confiança económica — mas também levanta sinais de alerta sobre o aumento do endividamento das famílias, especialmente num contexto de taxas de juro ainda elevadas.
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