Apesar da crescente falta de médicos de família no SNS, cerca de 30% das vagas abertas pelo Governo no último concurso ficaram por preencher. Em causa está a dificuldade em atrair e reter profissionais, sobretudo nas regiões do Sul e de Lisboa e Vale do Tejo.
O concurso lançado para colmatar esta carência abriu 585 vagas, mas apenas 412 foram preenchidas. E mesmo estes números podem não se traduzir em reforço efetivo no terreno, já que alguns dos médicos candidatos poderão recusar a colocação caso não fiquem no centro de saúde da sua preferência. As associações do setor alertam, por isso, para o risco de desistências significativas.
Utentes sem médico de família aumentam em 2025
Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados pelo Jornal de Notícias, mais de 1,6 milhões de utentes estavam sem médico de família em abril — mais 67 mil do que no mesmo mês de 2024. Mesmo que todos os profissionais agora colocados aceitem os lugares, estima-se que apenas cerca de 556 mil pessoas passem a ter médico atribuído.
Todos os anos são formados cerca de 500 especialistas em Medicina Geral e Familiar, mas uma parte significativa acaba por emigrar ou seguir carreira no setor privado, reduzindo a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde.
E se não tiver médico de família?
Num cenário em que tantos utentes continuam sem acesso a cuidados de saúde primários regulares, é importante garantir proteção e acompanhamento médico através de alternativas.
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