Seguro de saúde: a nova prioridade dos portugueses

O número de pessoas com seguros de saúde está a bater recordes. Ao longo do ano passado, houve mais 118.011 pessoas que ficaram abrangidas pela proteção na saúde – uma média de 323 por dia.

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Nos últimos tempos, o seguro de saúde deixou de ser um luxo para se tornar uma necessidade para muitos portugueses. Com os desafios enfrentados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), como longas listas de espera e falta de profissionais, cada vez mais pessoas procuram alternativas para garantir acesso rápido e eficaz a cuidados médicos.

Todos os dias há mais 323 pessoas a aderir a um seguro de saúde

Se ainda estás a adiar a decisão de fazer um seguro de saúde, talvez este número te faça pensar duas vezes: já são 3,7 milhões de pessoas em Portugal com proteção ativa — mais 3,3% do que no ano anterior. Este crescimento abrange tanto apólices individuais como coletivas, mas foi nas contratações individuais que se registou a maior subida.

Mais concretamente, os seguros de saúde individuais contaram com mais 71.798 beneficiários do que no ano anterior — um crescimento de 4,4% —, totalizando agora cerca de 1,7 milhões de pessoas. Já os seguros de grupo, geralmente contratados por empresas, abrangem aproximadamente dois milhões de portugueses e registaram um acréscimo de 46.213 pessoas em 2024, o que representa uma subida de 2,4%.

O que causa este aumento?

A verdade é esta: quando o Serviço Nacional de Saúde não dá resposta, os portugueses não ficam à espera — procuram alternativas. Segundo dados do Observatório dos Seguros de Saúde da ASF, 68% dos novos clientes apontam falhas no serviço público como a principal razão para investirem num seguro — seja pela dificuldade de acesso ou pelos tempos de espera intermináveis.

Mas há outras motivações a pesar na balança:

  • 19% querem reduzir os custos dos tratamentos no setor privado;

  • 17,3% procuram acesso a um especialista específico;

  • E 10,1% acreditam que o setor privado oferece melhor qualidade de serviço.

Nota:

Estes números não incluem beneficiários da ADSE nem quem tem planos de saúde, o que significa que o universo real de pessoas com algum tipo de proteção vai muito além dos seguros tradicionais.

 Ao juntarmos tudo – seguros, subsistemas como a ADSE e planos de saúde —, cerca de 58% da população adulta em Portugal está abrangida por uma destas soluções. Sendo a distribuição da seguinte forma:

  • 32,3% têm seguro de saúde;

  • 21,1% estão abrangidos por subsistemas como a ADSE;

  • 11% têm um plano de saúde.

(Há quem esteja em mais do que um ao mesmo tempo, o que explica a soma ultrapassar os 58%.)

Segundo o Observatório da ASF, são as pessoas mais jovens, com maior nível de escolaridade e rendimentos acima da média que mais aderem aos seguros de saúde. Além disso, a maioria dos contratos foi celebrada há menos de cinco anos, o que confirma a tendência de crescimento recente e sustentado deste tipo de produto.

Como escolher o seguro mais adequado?

Num contexto em que o acesso aos cuidados de saúde públicos se torna cada vez mais desafiante, cresce o número de portugueses que opta por um seguro de saúde — seja de forma individual ou através de benefícios proporcionados pelo empregador.

Com a variedade de opções atualmente disponíveis no mercado, torna-se fundamental comparar diferentes soluções para identificar a que melhor responde às suas necessidades clínicas, expectativas de cobertura e capacidade financeira.

Plataformas como o ComparaJá.pt permitem realizar essa comparação de forma simples e sem complicações – não te preocupes com nada!


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Madalena Pacheco
Content Specialist