O atual Governo anunciou que, em menos de dois anos, os incentivos estatais destinados à habitação ultrapassaram os 920 milhões de euros, valor que deverá se aproximar dos 1.000 milhões de euros até ao final do ano.
O pacote inclui programas como Porta 65, o Programa de Apoio Extraordinário à Renda (PAER) e compensações a senhorios, além de isenções fiscais no IMT e Imposto do Selo para jovens compradores.
Onde foi aplicado este valor?
Apoios diretos a inquilinos e senhorios, destinados a aliviar o custo do arrendamento ou facilitar o acesso à habitação.
Incentivos fiscais e medidas de curto prazo para quem quer comprar ou arrendar, combinados com medidas de médio e longo prazo para aumentar a oferta de habitação.
Investimento público: nos mesmos dois anos, o Estado diz ter comprometido mais de 9,2 mil milhões de euros para construir e reabilitar habitação pública, com a meta de criar 150 mil novas casas até 2030.
Qual a importância deste investimento?
Com tantos apoios, o objetivo do Governo é aliviar a pressão sobre famílias que lutam com rendas ou custos elevados de casa. Para quem procura casa para arrendar ou comprar, estas medidas elevam a hipótese de encontrar imóveis acessíveis e também de haver maior oferta no mercado.
Para além disso, as ações combinadas de curto prazo (apoios diretos) e de médio prazo (construção e habitação pública) visam atacar o problema estrutural da escassez de habitação.
O que devo ter em atenção?
Se estás à procura de casa, vale a pena ficar atento: alguns dos apoios têm requisitos (renda moderada, faixa etária, rendimento, etc.). Também é importante verificar prazos e condições, e considerar diferentes opções de financiamento ou arrendamento de forma informada.
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