Qual o custo de um MBA e onde fazer?

O custo de um MBA pode dissuadir muitos portugueses de enveredarem por este tipo de formação. Porém, é importante considerar que um curso como este proporciona um aumento salarial e progressão na carreira a longo prazo - alguns estudos sobre o assunto corroboram precisamente isto. Conhece quanto custa fazer um MBA e qual a melhor forma de financiar esta decisão.

Segundo o estudo 2017 Alumni Perspectives Survey Report do Graduate Management Admission Council (GMAC) foram quase 15 mil os alunos que completaram um MBA (Master of Business Administration) em mais de 300 universidades espalhadas pelo globo.

As estimativas revelam que o salário base poderá aumentar ao longo das duas décadas seguintes à conclusão do programa, para um total anual superior a um milhão de dólares quando comparado com o que os alunos poderiam receber se não frequentassem o curso. Vejamos, então, qual o custo de um MBA em Portugal.

Quais os MBA mais procurados em Portugal?

Formações executivas como um MBA permitem, nos dias de hoje, ter maior prestígio, aumentar os benefícios salariais e as diferenças relativas a salário e bónus entre indivíduos com ou sem este tipo de formação, não deixando espaço para dúvidas relativamente ao retorno do investimento.

Assim, são muitos os portugueses que ponderam a realização de um MBA para conseguirem mais facilmente progredir na carreira ou até mesmo terem um cargo na sua área de formação académica (algo que muitas vezes não acontece).

Os cinco MBA mais procurados em Portugal são das seguintes instituições académicas: Católica-Lisbon e Nova SBE (The Lisbon MBA), que advém de uma parceria entre a Universidade Católica e a Universidade Nova; AESE Business School; Porto Business School (The Magellan MBA); INDEG-ISCTE; e, por último, ISEG.

Estas são universidades bastante prestigiadas e encontram-se presentes nos rankings mundiais das melhores instituições. Assim, se estás a pensar fazer um curso desta envergadura, e sabendo que os custos são muito elevados, poderá fazer sentido optares por um crédito pessoal com a finalidade formação.

As instituições financeiras que disponibilizam crédito formação oferecem uma TAEG consideravelmente inferior quando comparada com outros tipos de empréstimo pessoal, bem como possibilitam contratar com carência de capital.

Qual o verdadeiro custo de um MBA?

Fazer um MBA irá obrigar a uma reorganização das tuas finanças pessoais. Para além do tempo que irás despender entre aulas e estudar, também terás as tuas tarefas habituais (no trabalho e em casa) e é preciso o envolvimento de todo o teu agregado familiar para que tires o melhor proveito possível desta formação.

Ademais, o custo monetário do programa é, relativamente à média dos cursos em Portugal, bastante elevado. Como tal, optar por um crédito especializado em formação pode ser uma opção que te ajudará a financiares o curso, mas também a conseguires suportar este peso financeiro no teu orçamento familiar.

Vê o exemplo da Teresa, que pretende fazer um MBA para conseguir a promoção que tanto deseja para Finance Manager na empresa em que trabalha. Atualmente, a Teresa tem um rendimento mensal, em conjunto com o seu parceiro Rodrigo, de 4.500 euros e ambos têm 35 anos de idade. Decidiu fazer uma pesquisa e comparou as ofertas do mercado para escolher o financiamento mais acertado para si e para perceber qual o custo de um MBA.

As ofertas disponibilizadas que foram consideradas nesta análise pertencem ao BPI, à Caixa Agrícola, à Caixa Geral de Depósitos, à Cofidis, ao Montepio e ao Novo Banco. Fez-se uma média da taxa de juro aplicada, das prestações mensais a pagar e do total do custo de um MBA (Montante Total Imputado ao Consumidor - MTIC).

A Caixa Agrícola destaca-se por ter o crédito formação com melhores condições, oferecendo uma prestação mensal de 664 euros para o MBA mais caro (The Lisbon MBA - Nova SBE e Católica) e uma mensalidade de 322 euros para o que possui propinas mais acessíveis (ISEG).

Ao analisar a sua situação, a Teresa rapidamente percebeu que pedir um financiamento a 60 meses seria mais vantajoso e menos pesado para a sua carteira.

Caso não solicitasse um empréstimo bancário, seria necessário despender entre 730 e 1.500 euros mensalmente para pagar as propinas. Por outro lado, caso pedisse um crédito, a Teresa teria de reembolsar entre 333 euros e 664 euros mensalmente à instituição financeira e poderia pagar todo o programa a pronto (sendo que muitas universidades oferecem um desconto no custo de fazer um MBA se se optar por esta modalidade de pagamento).

Independentemente do curso escolhido, o casal apenas teria de pagar a prestação mensal do crédito e a renda da casa que arrendam. Desta forma, conseguem ter uma taxa de esforço entre os 18,51% no MBA mais acessível e os 25,87% no MBA mais caro. O ideal é não exceder os 33% e, como tal, para a Teresa as vantagens de adquirir um financiamento para o MBA são imensas.

Em conclusão, tal como qualquer outro empréstimo, os consumidores devem ter atenção a alguns aspetos caso pretendam contratar um produto desta natureza, nomeadamente: condições de pagamento e períodos de carência, assim como todas as comissões de abertura do dossier. O custo do crédito (montante total imputado), condições para obter o empréstimo, manter a taxa de juro ou saber se existem ou não outros benefícios associados são também importantes.