A taxa de juro no crédito à habitação voltou a descer em junho, marcando o 17.º mês consecutivo de queda e consolidando uma tendência de alívio nos encargos dos mutuários. A taxa média aplicada aos contratos em vigor recuou para 3,479%, enquanto os novos créditos ficaram, pela primeira vez desde 2022, abaixo da marca dos 3%, fixando-se em 2,96%.
Esta descida reflete o impacto direto da política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que tem vindo a reduzir as taxas diretoras para estimular a atividade económica e aliviar a pressão sobre as famílias.
Qual o alívio para as famílias?
A redução das taxas de juro traduz-se em prestações mensais mais baixas, o que representa um alívio para milhares de famílias com crédito à habitação, particularmente num contexto ainda marcado pelo custo de vida elevado.
Nos contratos mais antigos, os juros médios continuam acima dos 3%, mas a tendência descendente aponta para um impacto gradual nos empréstimos indexados à EURIBOR. Nos contratos recentes, os bancos estão já a oferecer condições mais favoráveis, o que tem impulsionado a procura por novos créditos ou transferências de empréstimos.
O que muda no mercado?
A quebra nas taxas também está a ter efeitos no mercado imobiliário, incentivando alguns potenciais compradores a avançarem com a aquisição de habitação. Ainda assim, os especialistas alertam que o acesso ao crédito continua condicionado pelos critérios de concessão e pelo esforço financeiro exigido aos agregados familiares.
A descida dos juros nos novos contratos para 2,96% representa um marco importante, sendo a primeira vez desde novembro de 2022 que os valores ficam abaixo do limiar dos 3%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Qual a perspetiva para os próximos meses?
Com o BCE a sinalizar a continuidade de uma política de cortes suaves nas taxas de juro, prevê-se que os juros do crédito à habitação possam continuar a descer, embora de forma mais moderada nos próximos meses.
Ainda que o alívio nas prestações seja bem-vindo, é importante uma gestão financeira prudente, uma vez que o ambiente macroeconómico permanece instável e sujeito a alterações externas.
A tendência de descida dos juros representa uma janela de oportunidade para quem pretende renegociar crédito ou entrar no mercado da habitação, mas continua a exigir uma avaliação rigorosa das condições financeiras de cada família.
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