Juros da habitação caem para 3,47% em junho

As taxas de juro da habitação desceram para 3,47% em junho, com novos créditos a ficarem abaixo dos 3% pela primeira vez desde 2022.

Trocos D'Hoje Habitação 08

A taxa de juro no crédito à habitação voltou a descer em junho, marcando o 17.º mês consecutivo de queda e consolidando uma tendência de alívio nos encargos dos mutuários. A taxa média aplicada aos contratos em vigor recuou para 3,479%, enquanto os novos créditos ficaram, pela primeira vez desde 2022, abaixo da marca dos 3%, fixando-se em 2,96%.

Esta descida reflete o impacto direto da política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que tem vindo a reduzir as taxas diretoras para estimular a atividade económica e aliviar a pressão sobre as famílias.

Qual o alívio para as famílias?

A redução das taxas de juro traduz-se em prestações mensais mais baixas, o que representa um alívio para milhares de famílias com crédito à habitação, particularmente num contexto ainda marcado pelo custo de vida elevado.

Nos contratos mais antigos, os juros médios continuam acima dos 3%, mas a tendência descendente aponta para um impacto gradual nos empréstimos indexados à EURIBOR. Nos contratos recentes, os bancos estão já a oferecer condições mais favoráveis, o que tem impulsionado a procura por novos créditos ou transferências de empréstimos.

O que muda no mercado?

A quebra nas taxas também está a ter efeitos no mercado imobiliário, incentivando alguns potenciais compradores a avançarem com a aquisição de habitação. Ainda assim, os especialistas alertam que o acesso ao crédito continua condicionado pelos critérios de concessão e pelo esforço financeiro exigido aos agregados familiares.

A descida dos juros nos novos contratos para 2,96% representa um marco importante, sendo a primeira vez desde novembro de 2022 que os valores ficam abaixo do limiar dos 3%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Qual a perspetiva para os próximos meses?

Com o BCE a sinalizar a continuidade de uma política de cortes suaves nas taxas de juro, prevê-se que os juros do crédito à habitação possam continuar a descer, embora de forma mais moderada nos próximos meses.

Ainda que o alívio nas prestações seja bem-vindo, é importante uma gestão financeira prudente, uma vez que o ambiente macroeconómico permanece instável e sujeito a alterações externas.

A tendência de descida dos juros representa uma janela de oportunidade para quem pretende renegociar crédito ou entrar no mercado da habitação, mas continua a exigir uma avaliação rigorosa das condições financeiras de cada família.

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Madalena Alves
Madalena Alves
Content & Email Marketing Manager