Encontrar a casa ideal é um processo difícil, especialmente à medida que a família cresce. Se um apartamento (seja este um T1 ou até um T0) pode ser suficiente para um casal jovem à procura da primeira casa, já para uma família com dois filhos, por exemplo, torna-se pequeno e são precisos mais quartos.
Todavia, comprar casa deve ser uma decisão pensada no longo prazo. Sendo um compromisso financeiro grande, é importante que não haja arrependimentos. A chave está em comparar opções e ponderar: será que é melhor ter mais espaço longe da agitação das cidades ou é preferível estar perto de transportes, infraestruturas, serviços essenciais (tais como escolas, hospitais, restaurantes…) e espaços úteis, como supermercados. A decisão entre moradia e apartamento pode ser complicada. Há que ponderar os custos com a manutenção: quanto maior a casa, mais elevados serão. Ademais, se se tratar de uma casa usada, há que não esquecer ainda os possíveis gastos com obras e melhoramentos. Nos apartamentos existem gastos com o condomínio.
No entanto, ao comprar casa fora das grandes cidades pode beneficiar de preços muito atrativos e, consequentemente, ter uma habitação maior num espaço mais reduzido. Quem sabe, uma simpática moradia geminada ou perto da praia.
Hoje em dia, com tanta informação disponível na Internet e tantos sites com casas à venda online, o que não falta são sítios para pesquisar a casa dos seus sonhos.
Já ao nível do financiamento, nada como solicitar uma simulação de crédito habitação tanto para moradia como para apartamento e perceber qual se adapta melhor à carteira, avaliando os custos com o
spread, os seguros de vida e multirriscos e a TAEG (Taxa Anual Efetiva Global). No final, o verdadeiro valor a pagar será o que consta do montante total imputado ao consumidor. E, claro, deve sempre optar por, primeiro, procurar saber qual é o banco que oferece o
spread mais baixo.