Península Ibérica exige reforço nas ligações energéticas

O apagão de abril expôs a fragilidade da rede elétrica da Península Ibérica e reforçou a necessidade de interligações com o resto da UE, essenciais para garantir segurança energética e acelerar a transição para as renováveis.

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A ministra da Energia, Maria da Graça Carvalho, afirmou esta quinta-feira que França tem demonstrado pouco interesse nas interligações energéticas com a Península Ibérica, mas sublinhou que o Governo português pretende compreender os motivos e convencer Paris das vantagens de uma maior conectividade entre os países europeus.

Vantagens da ligação energética entre países

Após uma reunião em Bruxelas com representantes de Portugal, Espanha, França e a Comissão Europeia, a ministra salientou que a solidariedade energética e o bom funcionamento do mercado interno justificam o investimento em interligações.

Segundo Maria da Graça Carvalho, existe já um acordo político, mas este tem sofrido atrasos constantes, e as duas ligações previstas nos Pirenéus foram retiradas do plano francês até 2035.

Apagão de abril expôs fragilidade da rede

O recente apagão de 28 de abril, que deixou quase toda a Península Ibérica e partes de França sem eletricidade, reforçou a urgência destas interligações. As consequências foram visíveis: aeroportos encerrados, paralisação dos transportes, engarrafamentos nas grandes cidades e escassez de combustível. Este incidente evidenciou a baixa resiliência da rede elétrica da região, que ainda apresenta uma conectividade inferior a 3% com o restante da União Europeia.

Pedido de ação firme à Comissão Europeia

Em resposta a esta vulnerabilidade, Portugal e Espanha apelaram à Comissão Europeia por um compromisso político e financeiro robusto que permita acelerar a integração energética da Península Ibérica. Numa carta enviada ao comissário europeu da Energia, Dan Jørgensen, os dois países propõem a realização de uma reunião ministerial ainda este ano para definir um plano concreto com metas até 2030 e 2040.

Um investimento essencial para o futuro energético europeu

Ambos os governos alertam para a necessidade de dar prioridade máxima à concretização destas infraestruturas, indispensáveis para garantir a segurança energética, reduzir a dependência de combustíveis fósseis e permitir maior incorporação de fontes renováveis. Atualmente, Portugal conta com uma vasta rede de transporte e distribuição de energia, que precisa ser melhor interligada à rede europeia.

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Madalena Pacheco
Content Specialist