4 Aspetos importantes a ter em conta ao pedir crédito pessoal

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Pedir crédito

Está a pensar em pedir crédito pessoal em breve? Não o censuramos, uma vez existirem motivos tão válidos como abrir o próprio negócio, ajudar um amigo a fazê-lo, comprar um carro com mais lugares (a família não para de aumentar) ou simplesmente investir numa viagem ou tirar um Doutoramento no estrangeiro. Se é isso que pretende, então vá em frente.

Porém, convém ter em conta alguns aspetos bem relevantes. Destacamos mais abaixo quatro desses tópicos.

1. As comissões bancárias

Tal e qual como na abertura de uma conta bancária, também algumas instituições (não todas) cobram um valor ou comissão de abertura e ainda aquilo a que se chama Formalização de Pedido de Crédito e Comissão de Dossier, cujos valores variam consoante o montante e prazo do crédito.

Para além destas, ainda existe a comissão de amortização antecipada, que alguns bancos cobram quando se pretende liquidar uma parte substancial do valor ao pedir crédito.

Algumas instituições, como é o caso do Unibanco ou da Cofidis, não cobram qualquer valor por abertura de conta ao pedir crédito, devendo-se isso ao facto de a pessoa não ter de ser cliente da instituição para ter acesso ao crédito. Pode, portanto, fazer o pedido e associar a sua conta à ordem de qualquer outro banco.

2. Pedir crédito pessoal: com ou sem seguro de vida associado?

É um fator bastante importante a ter em conta na altura de pedir crédito, pois em muitas instituições, apesar de o seguro de vida poder ser facultativo, quando não o é pode acrescer um valor até 20% sobre o montante pedido.
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Algumas das condições para ter acesso a esse seguro de proteção ao crédito (por exemplo, para beneficiar da garantia Incapacidade Temporária Absoluta – ITA) passam por:

  • Ter menos de 65 anos de idade;
  • Não auferir nem ter solicitado qualquer tipo de subsídio;
  • Não auferir nem ter solicitado uma pensão por invalidez.

O que é certo é que, em muitos casos, quando se pede e aceita contratar qualquer tipo de seguro que esteja associado ao crédito, apesar de este vir a acrescer um valor na mensalidade a pagar, aumentam as hipóteses de financiamento. Logo, em caso de dúvida e podendo pagar esse extra, valerá talvez a pena.

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3. A importância da TAEG e da TAN ao pedir crédito

No momento de analisar a proposta é deveras importante avaliar o valor da prestação mensal, mas isso não basta; até porque está dependente daquilo a que se chama TAN (Taxa Anual Nominal), isto é, a taxa usada no pagamento dos juros. Quando o pagamento é feito de forma mensal, terá de ser dividido por 12; no caso de cálculos semestrais, por 2; ou 4 no caso de pagamento trimestral.

No caso concreto da TAEG (Taxa Anual Efetiva Global), este é o indicador que irá comparar o custo real do crédito pessoal que está prestes a pedir, daí ser importante ter em conta na decisão final.

4. Campanhas promocionais – “os saldos” das instituições financeiras

Tal como na época dos saldos – sejam lojas de vestuário, tecnologia, mobiliário ou do que for, também as instituições fazem as suas campanhas promocionais para tentar agarrar potenciais clientes e conseguirem mais alguns financiamentos fechados à sexta-feira de cada semana.

Esse tipo de campanhas geralmente apresentam taxas relativamente mais baixas, consoante o prazo pretendido (Exemplo: taxa fixa de 4,80% a 8,95%%, com prazos de 24 a 84 meses).

Uma vez que já aqui foram expostos alguns critérios relevantes a ter em conta antes de pedir crédito e assinar qualquer contrato, cabe agora a si analisar bem a sua necessidade e as propostas obtidas. Pode fazê-lo na nossa plataforma de comparação de crédito pessoal e garantimos-lhe que após este brainstorming de conceitos a sua escolha tornar-se-á bem mais simples. O princípio é e será sempre o mesmo: nós comparamos, você poupa.

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Sobre Rafael Outeiro

Licenciado em Relações Públicas e Comunicação Empresarial pela Escola Superior de Comunicação Social, é responsável pela redação de artigos financeiros para o ComparaJá.pt. Através da sua experiência na escrita de conteúdos em projetos como o TEDxULisboa, quer transformar o mundo das finanças pessoais num espaço para a partilha de ideias.

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