Embora neste momento a EURIBOR se encontre em mínimos históricos, o que naturalmente faz descer as prestações dos empréstimos, não é possível prever durante quanto tempo estará em terrenos negativos.
A única maneira de os consumidores se protegerem desta incerteza é, nesse sentido, recorrerem a um empréstimo habitação com taxa fixa, que garantirá maior estabilidade no orçamento familiar. No entanto, ao transferirem este risco para o banco, têm de estar preparados para suportar uma prestação mais elevada, ainda que neste momento as diferenças entre os valores não sejam extremamente significativas.
Optar entre um empréstimo com taxa indexada à EURIBOR e um crédito com taxa fixa prende-se sobretudo com os riscos que as famílias estão dispostas a correr. Quem neste momento contratar um empréstimo com taxa variável estará a pagar menos várias dezenas de euros por mês face a quem opte por um crédito imobiliário com taxa fixa. Mas caso haja uma alteração substancial nas condições do mercado, o que poderá levar a que a EURIBOR atinja valores semelhantes aos de 2008, quem agora optar pela taxa fixa poderá poupar várias centenas de euros a cada mês.
Utilizando valores médios de mercado, o ComparaJá.pt calculou a evolução dos custos conforme aumento da EURIBOR:
Evolução dos custos conforme aumento da EURIBOR | 150.000€ a 30 anos
EURIBOR |
Spread |
TAN |
TAEG |
Prestação |
MTIC |
-0,356% |
1,5% |
1,114% |
2,292% |
550€ |
204.133€ |
0% |
1,5% |
1,5% |
2,657% |
577€ |
213.580€ |
1% |
1,5% |
2,5% |
3,697% |
657€ |
241.661€ |
2% |
1,5% |
3,5% |
4,758% |
743€ |
271.994€ |
3% |
1,5% |
4,5% |
5,838% |
834€ |
304.315€ |
4% |
1,5% |
5,5% |
6,938% |
931€ |
338.631€ |
5% |
1,5% |
6,5% |
8,056% |
1.032€ |
374.730€ |