A consolidação de créditos pode ajudar as famílias a fazerem uma melhor gestão das suas despesas direcionadas para empréstimos, uma vez que podem poupar consideravelmente ao renegociar crédito. Em Portugal existem dois tipos de
crédito consolidado a que se pode recorrer: com ou sem
hipoteca.
No crédito consolidado com hipoteca do imóvel, é possível juntar o crédito à habitação ou dar a casa como garantia do pagamento do empréstimo. Ao fazer este tipo de consolidação de créditos, o cliente terá a possibilidade de aumentar o prazo do financiamento para o mesmo tempo disponível do crédito à habitação (que, em média, dura 30 anos).
Para além disso, pode-se ter a vantagem de ficar com taxas de juro semelhantes às praticadas no financiamento para a compra do imóvel. Esta situação só é possível porque a casa é dada como garantia.
No caso do crédito consolidado sem hipoteca também se pode fazer a consolidação de créditos num só. Esta solução permite que o cliente pague os seus empréstimos numa única prestação, mas com um prazo mais extenso. Caso o consumidor opte pela reestruturação de créditos por esta via, poderá ter uma taxa de juro mais baixa, o que permite uma poupança superior e menor esforço no pagamento das prestações mensais.
Qualquer que seja a opção escolhida, a verdade é que na consolidação de créditos é possível
juntar todos os empréstimos num único, pagando apenas uma mensalidade mais reduzida devido ao aumento da duração do prazo. Tendo uma prestação inferior a pagar todos os meses, o agregado familiar terá maior hipóteses de recuperação da sua situação financeira.